Eis alguns fatos que aconteceram nos últimos dias:
1) Doze estados
brasileiros foram atingidos por um blecaute, que durou cerca de 40
minutos. Os órgãos competentes divergem em relação aos motivos de
tal acontecimento.
2) Não há soluções
em um curto espaço de tempo para resolver a crise hídrica nas
principais cidades do país. Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São
Paulo e Brasília estão esgotando rapidamente as reservas de água,
até mesmo aquelas que nunca tinham sido usadas, e que são de
difícil recuperação.
3) Há extrema
dificuldade em alguns locais daqui da cidade, de se fazer e receber
ligações de celular, por qualquer uma das operadoras. E esta
situação já dura mais de um mês, sem que qualquer solução seja
apresentada. Na verdade, os usuários não têm qualquer tipo de
informação em relação ao porque de tais problemas.
Os fatos descritos
acima mostram que estamos numa situação complicada. Os governos,
federal, estadual e municipal, não estão sendo capazes de gerenciar
as crises que eles têm em suas mãos. Portanto, é necessário que
os sobrevivencialistas intensifiquem a sua preparação. Como já
disse em outros posts, espero sempre o melhor. Mas tenho que
reconhecer que as atitudes tomadas por quem detêm o poder estão nos
levando em direção a uma crise muito grave. Poderemos, ainda este
ano, ficar com água e energia racionados (e sofrer com todas as
consequências disso, inclusive econômicas), ter ainda mais
problemas com a questão da segurança e talvez até mesmo, problemas
mais sérios de comunicação. Tudo está sobrecarregado. Tudo é
feito para maximizar o lucro imediato, sem planejamento para o
futuro. E as soluções propostas para os inúmeros problemas,
especialmente na questão hídrica, ou são paliativas, ou são
projetos de longo prazo (e eficiência duvidosa). As soluções
óbvias são esquecidas, pois são menos lucrativas. Um exemplo claro
disso é que a energia eólica, se adotada no país, poderia suprir
TODA a demanda por energia elétrica com sobras, a um investimento
irrisório, quando se compara com outras fontes de energia como
termelétricas e hidrelétricas. E ainda seria uma geração de
energia com pouquíssimo impacto ambiental.
Não temos dados precisos sobre o quão na corda bamba estamos. Mas não é preciso uma bola de cristal para perceber que muitos dos sistemas que mantém a sociedade funcionando estão operando muito perto do limite.
Chego à conclusão
de que os sobrevivencialistas têm muito mais lucidez ao preparar-se
para contingências do que os que deveriam zelar por nós!
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