sexta-feira, 14 de março de 2014

Gangues

As gangues são um dos maiores problemas nas grandes e pequenas cidades brasileiras. O que começa com grupos de jovens se reunindo em torno de uma causa, geralmente insignificante, pode ganhar proporções imensas. De brigas com grupos rivais ao crime organizado, as gangues tem, digamos, vários níveis de periculosidade. Um dos exemplos mais extremos de gangues são os Mara Salvatrucha, de El Salvador. Eles são perigosíssimos e tem ramificações inclusive nos EUA.
Num possível cenário de crise generalizada, as gangues certamente serão uma das organizações que mais rapidamente irão se adaptar. Para eles será até uma vantagem, pois as forças de manutenção da ordem certamente estarão desarticuladas. As gangues, pelo poder de organização, falta de escrúpulos e violência, serão o poder dominante em muitos locais. Os sobrevivencialistas devem levar em conta esse tipo de organização.
É importante sempre ressaltar a importância da discrição. Não chamar atenção para si ou para as suas preparações é fundamental. Não é exagero dizer que as paredes tem ouvidos. E boatos se espalham numa velocidade incrível. Se souberem que você tem recursos, vão fazer de tudo para tomá-los de você.
Também e importante ficar o mais distante possível das cidades. Como já foi dito em outros posts, as cidades já são o pior lugar para se estar em dias normais. Em situações de crise então, nem se fala. Nem todos os sobrevivencialistas tem condições de se isolar, ou de pelo menos ir para cidades menores. Mas essa mudança sempre deve estar na mente de todo sobrevivencialista.
Outro fator importante é reunir o máximo de pessoas que compartilhem da filosofia sobrevivencialista e formar um grupo. Durante toda a história da humanidade, quase sempre o grupo levou vantagem sobre um indivíduo isolado. Seria muito bom formar a própria "gangue". Traria inúmeras vantagens, desde a divisão de tarefas até o fator extremamente importante da companhia.

Mantenham-se sempre preparados.

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