Nas referências sobrevivencialistas,
um dos pontos mais importantes é ser discreto. Na minha opinião,
algumas medidas devem ser tomadas.
- Eu sou sobrevivencialista, mas poucos sabem disso. Não falo aos quatro ventos que estoco comida em casa, que tenho um BOL. Nas redes sociais, só quem é meu amigo sabe que participo de grupos sobrevivencialistas, e as minhas postagens sobre o tema são feitas nos grupos fechados relacionados ao assunto.
- Minha casa é simples, não chama muita atenção. Mantenho-a em excelentes condições, mas não a decoro muito. Quem a olha acha (com toda a razão) que lá mora uma família sem muita grana.
- Meu carro também é simples. É um modelo popular, com alguns anos de uso, que nem som tem. Mas tem sistema de alarme, que é fundamental para os dias de hoje. Escolhi a cor branca porque termicamente é confortável, e muitas vezes é confundido com carro de frota, menos visados por ladrões. A manutenção está em dia e o tanque é mantido cheio.
- Me visto de maneira simples. Calças e camisas compradas nas redes populares de lojas. Tênis e sapatos são em cores neutras. Nada de verde limão, laranja ou vermelho.
- O refúgio é tão simples quanto a casa. É tão bem guardado e autossuficiente quanto possível.
- Nossos equipamentos eletrônicos portáteis, como os celulares, são modelos simples, sem grandes requintes. Não gostamos e não precisamos de smartphones. Porque ficar navegando na internet numa telinha de poucas polegadas se você tem seu computador em casa? Será que passar alguns minutos sem internet vão te matar?
- Nossos métodos de defesa são muito discretos, mas ao meu ver, suficientes para desencorajar investidas às nossas propriedades hoje.
Eu e minha família adotamos um estilo
de vida simples, parte porque somos pessoas simples, parte porque o
mundo de hoje parece ser uma preparação para possíveis cenários
de crise. Hoje em dia, chamar a atenção pode ser fatal. São
inúmeros os casos de assaltos, roubos, sequestros-relâmpago e até
assassinatos por causa de carrões, roupas caras ou Iphones.
Na minha concepção, num cenário de
crise, as pessoas mais visadas serão aquelas que gostam de chamar a
atenção. No desespero, muitos vão achar que, por você ostentar,
você vai ter recursos necessários à sobrevivência.
Esta é a minha visão de mundo. Não
quero dizer com isso que, se você acha necessário, se você se
sente bem, você não deva ter um smartphone, ou um carro novo, ou um
tênis com cores berrantes. Mas, saiba que há um preço a pagar por
isso. Nos dias de hoje, embora não estejamos em guerra, estamos num
estado em que temos que nos manter camuflados. Chamar a atenção
pode ser muito perigoso.
Parabenizo por todas as medidas adotadas. Só sugeriria repensar a questão dos smartphones. Eu tenho um com GPS, bússola e acesso à internet (para oferecer uma opção de comunicação com outras pessoas e obter notícias). De resto, continue seus preparativos e lembre-se de manter os membros da família treinados e preparados também.
ResponderExcluirTambém acho essencial, misturar-se, não chamar a atenção, isso é o "low profile". Aqueles que querem aparecer tem que estar dispostos a pagar o preço.
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