A atuação dos governos nas tragédias é, muitas vezes, na melhor das hipóteses, falha. Que o diga o que aconteceu na tragédia do furacão Katrina, nos EUA, em 2005, ou no tsunami no Japão e toda a questão envolvendo a usina nuclear de Fukushima, em 2011. Isso nos leva a crer que os governos estão despreparados e desatentos em relação à possíveis cenários de crise, seja localizada, seja global, que porventura possam acontecer. Parece ser essa a impressão que eles querem dar ao povo de seus respectivos países. E pior, dão a impressão às pessoas de que tragédias como esta são muito difíceis de acontecer e dão um jeito para que logo as pessoas esqueçam do passado.
Mas, embora não seja lá muito fã de teorias da conspiração à lá Illuminati e Rotschild, eu acredito que a estrutura de poder no mundo tem estado há séculos nas mãos de relativamente poucas pessoas. E são estes poderosos, ou seja, os representantes máximos de governos e empresas que estão muito mais preparados para potenciais crises do que qualquer sobrevivencialista/preparador.
Como já disse, muito embora os poderosos tendam a fazer pouco caso em relação à tragédias e cenários de crise, e, o que é pior, ridicularizar tais cenários e também as pessoas que se preparam, eles mesmos estão atentos a tudo o que acontece no planeta que possa vir a gerar qualquer problema. E se preparam de maneira intensa e eficiente.
Sempre vemos nos filmes de Hollywood que em caso de um possível ataque nuclear, o presidente dos EUA é removido para local seguro, geralmente um abrigo que o manteria à salvo das consequências de tal ataque. Algumas questões podem ser levantadas a partir disto:
1) Se o presidente e sua cúpula de poder podem ser removidos em caso de ataque nuclear, por que não o seriam em casos como pandemias, blecautes ou queda de asteroides?
2) Se o presidente pode ser colocado em um lugar seguro, porque os grandes empresários também não poderiam ter o mesmo destino?
3) Se o presidente americano pode ser colocado à salvo, porque não os presidentes de vários outros países, incluindo o Brasil? Quem pode me garantir que não existam aqui no Brasil instalações destinadas à este fim?
A maioria das pessoas nem vai ao menos perceber se uma crise muito séria nos atingir. E, quando se derem conta, a última coisa que estará entre suas preocupações será o que aconteceu com a cúpula do poder. Mas, não tenham dúvidas que, passada a crise, estas pessoas, que certamente estarão muitíssimo bem-estruturadas em relação aos sobreviventes de um evento dessa natureza, não tardarão a reorganizar os países de acordo com as suas vontades, e sem os obstáculos que a democracia e as leis exerciam antes. Nenhum grupo de sobreviventes, por mais preparado que esteja, poderá fazer frente aos recursos e organização de tal grupo. Certamente os poderosos manterão forças com poder militar. Podem até já ter à sua disposição avanços tecnológicos que diminuem ou eliminam a dependência em relação ao sistema, tais como meios de transporte muito eficientes que funcionam com energia elétrica, no lugar de combustíveis fósseis, bem como maneiras de produzi-los quando necessário.
Esta é uma opinião muito particular sobre o que poderia acontecer após uma crise grave. Eu acredito nisso. Mas muitos vão achar que isso tudo parece teoria da conspiração. Especialmente em relação ao grupo de pessoas na cúpula do poder há séculos. Seja lá como for, devemos nos preparar da melhor maneira que pudermos. E nunca, nunca mesmo, baixar a bola. Manter-se informado, com a mente aguçada e os sentidos alertas pode ser a diferença entre sobreviver ou não. Afinal, como já disse acima, muitas pessoas não entenderão que estão num cenário de crise até que seja tarde demais.
Embora também não acredite nessas conspirações fantasiosas, sim o poder tem suas armas, tem seu aparato estatal, e fara de tudo para se proteger, e as pessoas que se ferrem, então como sabemos, se mantenha atento e se prepare.
ResponderExcluirAfinal, as coisas são improvaveis de acontecer ,mas não impossiveis.
Grande Abraço!