Ontem vi a minha primeira tempestade de areia. Mas não estava no deserto, e sim no sertão pernambucano, Moradores da região me garantiram que jamais haviam visto tal coisa. Depois de meses sem chover, ventos muito fortes levantaram uma grande nuvem de poeira. Parecia, embora em muito menor proporção, com aquelas tempestades de areia que assolaram parte dos Estados Unidos nos anos 30. Enquanto isso, no Hemisfério Norte, chama a atenção as temperaturas recordes para o inverno. Em Nova York, 22 graus, quando deveria estar fazendo 6. Em Estocolmo, seus cidadãos terão um Natal sem neve, que é algo muito raro. Voltando ao Brasil, chuvas com granizo no interior do Ceará, chuvas sem fim no Sul...
A todo instante, vemos as notícias meteorológicas nos telejornais, muitas vezes acompanhada da frase "tal fenômeno nunca tinha sido registrado em tal lugar" ou "as maiores chuvas, ou secas, ou tornados, ou outros, já registrados em 75, 100, 125 anos"...
Diante de tudo isso, percebemos que, independente do que os cientistas digam (há correntes que defendem que há aquecimento global, enquanto outras são céticas em relação à isto), o clima está mudando, está ficando mais extremo. O que acontecerá nos próximos meses ou anos?
Os sobrevivencialistas devem, na minha humilde opinião, ficar mais atentos aos fenômenos climáticos. Devemos aumentar o ritmo de nossas preparações. Pois, parece que estamos seguindo um roteiro daqueles filmes catástrofe hollywoodianos. Uma série de fenômenos anormais são o prenúncio de que uma mudança muito drástica pode está á caminho. Será que podemos extrapolar isso para a nossa realidade?
A verdade é que o homem pouco sabe sobre o clima, e menos ainda a sua real influência nos padrões climáticos. Alguns cientistas defendem a "teoria do filme catástrofe". Eles alegam que o clima do planeta é um sistema marginalmente estável. Isto significa que pequenas modificações (como as causadas pelo aumento dos gases do efeito estufa oriundo das nossas atividades) podem desestabilizar o clima de forma muito intensa, e que estamos realmente muito perto de um ponto crítico.
Eu particularmente acredito que esta teoria soa um tanto exagerada. Porém acredito que as alterações locais já são suficientes para provocar crises localizadas. E para quem está no meio de uma SHTF, não importa se ela é local ou global.
Volto a dizer, portanto, que devemos aumentar o ritmo de nossas preparações, e que devemos procurar alternativas, como BOLs. Claro que a maioria de nós não teria como arcar com os custos de manter dois ou mais lugares preparados para emergências. Mas, devemos ao menos pensar em rotas de fuga para eventos dessa natureza.
Fiquemos de olho, jamais baixemos a guarda...
E Feliz Natal!
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