Os extensamente noticiados casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti assustam. Assustam sobretudo porque um novo vírus, até então pouco conhecido, o Zika, se espalhou com grande velocidade pelo país. com cerca de 6000 casos registrados até Dezembro de 2015 (há a possibilidade de serem muitos mais, pois boa parte dos infectados acabam não procurando ou não conseguindo assistência médica).
Porém, existe uma potencial ameaça que ainda não apareceu nos principais noticiários. Alguns casos do vírus H1N1 foram registrados este ano no interior paulista, na cidade de Catanduva. Uma mulher da cidade de Tabapuã morreu, infectada por este vírus,
Casos pontuais de infecção por H1N1 não são raros no mundo. Mas é provável que algumas cepas desse vírus possam se propagar rapidamente em centros urbanos. Por causa dessa possibilidade, estes casos devem são observados com atenção, principalmente pelos centros mundiais de controles de doenças, como o CCD americano.
A possibilidade de pandemia é assustadora, porque o homem conhece muito pouco à respeito de determinados tipos de vírus, e menos ainda os seus mecanismos de mutação. O maior temor de muitos epidemiologistas é que algum tipo de vírus (como o H1N1, H5N1, Ebola, entre outros) adquira alguma mutação que o torne facilmente transmissível entre as pessoas. A sorte em relação ao H1N1 é que este parece ainda não ter se adaptado totalmente (até agora) aos organismos humanos, de tal maneira que seus surtos acabam sendo controlados sem muitos problemas, mesmo em países que não possuem um sistema de saúde e de combate à doenças eficiente, como o Brasil.
Não se sabe ao cento ainda como a natureza funciona. Mas alguns cientistas sugerem que as doenças podem ser um mecanismo de controle populacional. É interessante notar que em diversos casos de superpopulação animal, esta foi drasticamente reduzida por doenças que se espalharam rapidamente entre seus indivíduos, mas que não chegaram a extinguir a espécie afetada.
Se isto for verdade, é de se esperar para os próximos anos ou décadas que uma grave pandemia atinja a humanidade. O homem, nos últimos 2 séculos, desenvolveu uma ciência médica que o permite sobreviver à doenças que antes eram mortais. Então, a ferramenta de controle populacional natural, que tem grandes possibilidades de ser um vírus, vai ter que ser extremamente eficiente.
Por isso, o sobrevivencialista deve ficar muito atento a toda e qualquer notícia, por mais insignificante que possa parecer. Pois casos assim tem a possibilidade de se transformarem em algo que podem mudar a história da humanidade.
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