Deste episódio podemos aprender uma lição: Nunca devemos confiar totalmente nas informações divulgadas. Acredite sempre que pode estar muito pior do que o que a imprensa e os órgãos públicos nos fazem crer. Parece pessimismo? Eu acho que é realismo.
Analise as informações, mas confie nos seus instintos, na sua percepção. Preste atenção nos acontecimentos anômalos a sua volta. E mantenha-se em constante preparação.
Um exemplo interessante. Sabemos que o país atravessa o princípio de uma grave crise financeira. A imprensa atira isso nas nossas caras 24 horas por dia. Mas, sabemos o quanto a crise é realmente séria não pelo o que a imprensa diz, mas pelo que observamos nas ruas e nas nossas conversas com parentes, amigos e colegas. Aqui na cidade, é impressionante o número de lojas fechadas, com os imóveis comerciais com placas de Aluga-se. O número de pessoas no posto do Ministério do Trabalho, atrás de Seguro-Desemprego e FGTS aumentou muito. É sensível a queda de movimento no café e na livraria que costumo frequentar. Você passa em frente às lojas e vê os funcionários de braços cruzados na maioria delas. Vê que vários amigos seus perderam o emprego e estão com dificuldades de arrumar outro. Por tudo isso, nem seria necessária a divulgação de notícias por parte da imprensa. A sua percepção já seria suficiente para perceber que existe algo errado.
Assim o é com vários outros parâmetros. Não é difícil perceber que faz um calor muito grande para Maio aqui na cidade, nem que choveu muito, muito pouco em 2015.
Mesmo com tudo isso, devemos nos manter informados. Mas nunca confiar somente nas informações. Devemos usar nossa percepção.
Acredite no melhor, mas prepare-se para o pior.
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